11/10/2010

Política, Educação e Mentira

Ganha um doce se me responderem essa: qual é a única classe de trabalhadores que quando faz greve tem que repor?
Pois é. Greve é quando os trabalhadores de comum acordo cessam suas atividades profissionais como forma de protestar, reivindicar ou manifestar-se por outro motivo qualquer. Parou tá parado, pô!
No caso dos servidores da Educação em Petrópolis, a greve acabou e o ganho foi irrisório – prá inglês ver, como diria meu avô.
Depois veio o calendário de reposições. Não concordo, mas achei que era um pouco de covardia para co os alunos da rede. Afinal, eles vão disputar vagas em concursos, enem e vestibular como todo mundo e a greve representava uma desvantagem para eles. Pensando assim, compareci aos primeiros dias de reposição.
Outro doce pra quem adivinhar se a maioria dos alunos estava lá ou não... Cara, os maiores interessados não estavam nem aí. As turmas mais cheias tinham menos da metade de alunos. Isso no turno da manhã e da tarde. À noite, tiveram que juntar turmas, reelaborar horário em cima da hora, pois turmas inteiras faltavam.
Aí comecei a perceber que o objetivo real da reposição não era compensar a perda dos alunos, mas de punir o professor grevista, fazendo com que ele pagasse o dia não trabalhado. Isso mesmo, porque os aqueles que não haviam aderido à greve foram dispensados da reposição (mesmo que durante à greve não tenham feito nada).
Triste, lamentável, uma grande – mais uma – mentira pedagógica que os políticos nos impõem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário