27/02/2018
23/02/2018
Celular é altamente prejudicial para seu cérebro
Luz do celular é altamente prejudicial para seu cérebro e corpo:
saiba o que acontece
saiba o que acontece
Além de provocar dores no pescoço, problemas de coluna, postura e visão,
o uso excessivo de celular ainda pode ser prejudicial ao cérebro e ao resto do
corpo somente por causa da luz que emite. Você pode não perceber no dia a dia,
mas a iluminação é tão forte que brilham até sob os raios solares.
Usar celular antes de dormir faz mal
para a saúde
Mas é à noite que o brilho das telas dos smartphones pode causar danos
ainda maiores. Naturalmente nosso organismo segue um ciclo que nos ajuda a permanecer
acordados durante o dia e descansar no período noturno, mas quando ficamos
muito tempo exposto à luz do celular antes de dormir, por exemplo, nosso
cérebro fica confuso e os efeitos, a longo prazo, podem ser bastante
prejudiciais.
Por ter efeito semelhante à luz do sol da manhã, a iluminação do celular
faz com que o cérebro pare de produzir melatonina, um hormônio que indica o
corpo que é hora de dormir. Ao interromper a produção de melatonina, ocorre uma
confusão no ciclo de sono e uma espécie de jet lag artificial que dificulta o
descanso.
Efeitos da luz do celular sobre o
organismo
Por atrapalhar o
sono, a iluminação do smartphone, a longo prazo, afeta o descanso pleno,
prejudicando assim o aprendizado, a memória, a concentração, trazer possíveis
prejuízos à retina dos olhos e, segundo pesquisas iniciais, até mesmo levar a
um quadro de catarata.
A falta de sono de
qualidade ainda está relacionada a um aumento de risco de cânceres de mama e
próstata, além de poder levar à depressão e até mesmo prejudicar o processo de
emagrecimento, já que a melatonina é um dos hormônios que também fazem parte do
controle do apetite.
22/02/2018
Brincando com a Física
O site Physicsgames.net disponibiliza diversos
jogos e simulações de física. O site possui um visual limpo e traz todos os
jogos na página inicial.
Agora, se você não está para brincadeira, acesse o FÍSICA E VESTIBULAR02/02/2018
Medindo a Temperatura
Termômetro
A invenção do termômetro é geralmente atribuída a Galileu
Galilei, que em 1592 usou um tubo invertido, cheio de ar e água, no qual a
elevação de temperatura exterior produzia dilatação do ar e a consequente
alteração do nível da água.
Termômetro é todo instrumento capaz de medir a temperatura
dos sistemas físicos. Os tipos mais comuns de termômetros são os que se baseiam
na dilatação do mercúrio. Outros determinam o intervalo de temperatura mediante
o aumento da pressão de um gás ou pela curvatura de uma lâmina bimetálica.
Alguns empregam efeitos elétricos, traduzidos pelo aparecimento de correntes
elétricas quando o ponto de solda de dois metais diferentes é aquecido.
A variação da resistência elétrica de alguns condutores
resulta da mudança de temperatura. Outros, ainda, baseiam-se em efeitos
ópticos, como a comparação de brilho de um filamento, observado através de um
filtro, com o brilho da imagem do objeto cuja temperatura se deseja obter.
História
Assim como o termômetro de Galileu, muitos outros
construídos ainda no século XVII eram de pouca confiabilidade, pois diversas
causas, particularmente a pressão atmosférica, intervinham na medição. O
primeiro a superar essas dificuldades foi, no início do século XVIII, Daniel
Gabriel Fahrenheit, que fabricou um termômetro por dilatação de mercúrio e com
isso estabeleceu os princípios da termometria. A técnica que adotou para
construir seu termômetro é a mesma empregada até hoje e representou o primeiro
passo para o estudo científico do calor.
O termômetro de Fahrenheit adotava como referências a
temperatura de ebulição da água, a que atribuiu o valor arbitrário de 212º, e a
de uma mistura de água, gelo, sal e amônia, à qual atribuiu o valor de zero
graus. A criação dessa escala arbitrária causou uma série de dúvidas. Na mesma
época, René-Antoine Ferchault de Réaumur inventou uma escala em que atribuiu o
valor zero à temperatura de fusão do gelo e o estipulou em 80º a da ebulição da
água. A primeira escala centígrada foi criada pelo pesquisador sueco Anders
Celsius em 1742. Celsius usou 0º para a temperatura de ebulição da água e fixou
em 100º a temperatura de fusão do gelo. Os dois extremos foram mais tarde
invertidos e, dessa maneira, a escala centígrada foi amplamente usada.
Com o aperfeiçoamento dos instrumentos de medida e a
formulação das teorias termodinâmicas, descobriu-se um meio de calcular a menor
temperatura possível, correspondente a um estado em que as moléculas de gás
permanecem imóveis. O valor dessa temperatura, denominada por Lord Kelvin “zero
absoluto”, foi fixado em -273º C. Kelvin propôs uma nova escala que adota as
divisões da escala Celsius, mas deslocando o zero para designar o zero
absoluto. Assim, a fusão do gelo passou a ter o valor de 273 K (Kelvin),
enquanto fixava-se a ebulição da água em 373 K.
Tipos de termômetro
Os termômetros a líquido, baseados da propriedade de
dilatação dos corpos, são os mais empregados pela facilidade de seu manejo. O
de mercúrio é o mais comum de todos, que consiste basicamente num bulbo cheio
de mercúrio ligado a um tubo capilar, ambos contidos num recipiente de vidro de
forma tubular e graduado. Ao dilatar-se, o mercúrio sobe pelo capilar.
Para aferir rudimentarmente esse tipo de termômetro,
mergulha-se o bulbo numa mistura de água e gelo e marca-se o zero onde a coluna
estacionar. Mergulha-se depois o instrumento na água em ebulição e faz-se nova
marca. Em seguida, divide-se o espaço em cem partes iguais, que passam a
representar um intervalo de temperatura igual a um grau Celsius (um grau
centesimal ou C).
Máximas e mínimas
Nos postos de observação e controle, empregam-se termômetros
especiais, que indicam as temperaturas mais elevada e mais baixa registradas
num determinado espaço de tempo. Isso se consegue mediante o emprego de um tubo
capilar em forma de U, com um bulbo em cada extremidade. O tubo contém mercúrio
na parte central e álcool nos bulbos, que ficam parcialmente cheios. Em seu
interior existem dois índices de ferro, que podem deslizar quando impelidos
pelo mercúrio, mas que não caem por ação do próprio peso.
Quando a temperatura se eleva, o mercúrio sobe num dos
tubos, empurrando o respectivo índice, que não retorna quando o mercúrio se
contrai. Quando a temperatura baixa, o mercúrio e o álcool se contraem,
enquanto o outro índice recua até uma posição da qual não volta mais. Para
recolocar os índices em contato com o mercúrio, basta empregar um pequeno ímã,
que ao atrair o ferro, leva-o à posição desejada.
Pirômetros
Para medir temperaturas muito elevadas, empregam-se os
pirômetros. O pirômetro óptico consta de uma luneta dotada de filtro
(geralmente vermelho), no interior da qual há uma lâmpada de filamento de
tungstênio. Dirigindo-se a luneta para o objeto que se encontra a temperatura
elevada e, portanto, emitindo luz, sua imagem, com a lâmpada apagada, aparece
brilhante e salientando o filamento negro.
Acendendo-se a lâmpada, cujo brilho pode ser controlado por
um potenciômetro calibrado segundo uma escala termométrica, pode-se fazer com
que a silhueta do filamento desapareça, ou seja, com que ele emita uma luz com
distribuição espectral igual à da luz emitida pelo objeto.
Termômetros metálicos
Os mais conhecidos termômetros metálicos baseiam-se nos
fenômenos de dilatação e termoeletricidade. Os do primeiro tipo podem ser
construídos de modo semelhante aos termômetros a líquido: uma barra, retilínea
ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador.
Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a
diferença de dilatabilidade entre materiais como prata e platina, ferro e cobre
etc. Para isso, constroem-se lâminas bimetálicas de forma espiralada que se
curvam conforme aumente ou diminua a temperatura. Nesse movimento, a lâmina
arrasta, em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou
registra graficamente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse
último caso, tem-se um termógrafo.
Por: Gilmar Lima
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