03/12/2016
11/11/2016
A luz do sol importa, e muito. A ideia não é exatamente nova, mas de acordo com um estudo recente da Universidade Brigham Young (BYU), nos EUA, a quantidade de tempo entre o nascer e o pôr do sol é a variável climática que mais importa quando se trata da nossa saúde mental e emocional.
Seu dia pode ser preenchido com temperaturas irritantemente quentes, poluição do ar e talvez até mesmo nuvens de chuva, mas isso não necessariamente nos põe para baixo. Se somos capazes de absorver bastante sol, nosso nível de sofrimento emocional deve permanecer estável. Tire o tempo de sol, no entanto, e nossa angústia pode aumentar. Isto aplica-se à população clínica em geral, não apenas a pessoas diagnosticadas com Transtorno Afetivo Sazonal.
08/11/2016
Momento de inspiração...
A física que estudamos
Tem uns quatrocentos anos
Começa com Galileu
Indo até você e eu
Porque a física não para
E não tem nada de exata
Ela é dinâmica, cara!
Desde longa data
Copérnico, Galileu, Newton
Pascal, Arquimedes e Einstein
Quanto trabalho a nos mostrar
Tudo que o universo contém.
20/09/2016
Sem Luta não há Vitória
Não sei se foi a televisão, o controle remoto, os jogos
eletrônicos, as tantas comodidades que temos hoje que nos trouxe um surto de
preguiça mental sem precedentes na história da humanidade.
Não interessa a causa, o que interessa é que preguiça é quase
uma doença e pode ser combatida com um único remédio: força de vontade.
Parece fácil, mas como já disse Mc Cochi, “fácil é ilusão”. Há
que se travar uma guerra contra esse mal que nos afasta de nossos sonhos, planos
e desejos.
Antes de falarmos mais sobre a preguiça, vamos ser justos: a
Escola não ajuda muito. Não tenho dados oficiais sobre isso e nem a pretensão
de escrever um artigo científico então posso dizer baseado em minha experiência
docente que a Educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental
plantam a semente dessa preguiça observada no Ensino Médio quando jogam o nível
do Ensino láááá para baixo. Essa prática, de tirar do currículo os tópicos mais
complicados e de aplicar instrumentos de avaliação com nível de dificuldade
muito aquém das possibilidades de determinada série tem inteira aprovação das
autoridades educacionais preocupadas apenas com estatísticas de aprovação e
não-evasão.
Se você está em um navio que está afundando, não adianta
sentar, reclamar e esperar ser engolido pela água. É a sua vida que está em
jogo e você fará tudo que estiver ao seu alcance para se salvar.
O panorama político e econômico do País vai mal? Parece que não
vale a pena lutar por nada? Você acha que vai morrer cedo e por isso não
precisa investir no seu futuro? Nada disso pode ser desculpa para a sua falta
de empenho naquilo que você faz, que é estudar.
Vamos ver se conseguimos entender a conjuntura em torno da
formação escolar. O governo pretende que os alunos da escola pública estejam
guardados e bem alimentados e que saibam escrever, ler e usar as “quatro
operações”. Com isso ele garante uma multidão de pacíficos cidadãos (?!) para
executar o trabalho pesado. A direção da escola é tão assoberbada de prestações
de serviço que não dá conta da gestão pedagógica da escola. O pessoal extraclasse,
os/as pedagogos(as) estão preocupados(as) com a burocracia do processo – notas,
recuperação de notas, dependência, etc. Os professores correm de um colégio para
outro o dia todo sem tempo para preparar aulas instigantes e interessantes. Isso
quando não estão de “boca aberta esperando a ‘aposentadoria’ chegar”.
O aluno por sua vez é o produto de tudo isso, e um pouco
mais: como as escolas evitam fazer reuniões pedagógicas para que os professores
não se reúnam, cada um toca o barco a seu bel prazer, deixando a galerinha sem
saber o que deve fazer. O professor de História enche o quadro de matéria para
copiar, o de Filosofia fala sem parar e o de Física acha que todo mundo
aprendeu Matemática e a interpretar um texto...
Moçada, ninguém vai fazer sua vida acontecer. O tiro de
largada já foi dado, se você não começar a correr, jamais alcançará a linha de
chegada. Não importa tanto ser o primeiro ou o segundo; importa chegar!
Mas você só corre se tiver uma motivação. Lembrei da
história daquele ciclista que participava de uma corrida importante cujo prêmio
era uma quantia suficiente para que ele pudesse pagar o tratamento da mãe que
estava doente. Os últimos quilômetros da corrida eram feitos subindo-se uma
ladeira. Os ciclistas estavam quase esgotados, mas aquele nosso amigo começou a
pedalar cada vez mais forte e deixou todo mundo para trás, ganhando a corrida.
Perguntado por um repórter onde ele arranjou forças, ele
respondeu: eu olhava para os morros por trás da coolina que subimos e via um M.
isso me fazia lembrar que eu estava ali pela minha Mãe...
É isso galera: MOTIVAÇÃO.
Não tem? Arranje uma. Pense no que você estará fazendo daqui
a dez anos. Em seguida pense no que é preciso para consegui-lo. Com certeza não
será deixar o tempo passar ou entrar na do Zeca Pagodinho numa de “deixa a vida
me levar”, porque a vida pode acabar levando você para algum lugar onde só
haverá dor e arrependimento por não ter aproveitado as oportunidades que o Bom
Deus lhe dá como, por exemplo, poder estudar.
26/07/2016
Entendendo a tensão elétrica
Galera do 3º Ano CF, se assistir ao vídeo acima, deixe um comentário com seu nome e turma.
Melhor turma de 1º Ano...
Galerinha,
Em breve postarei alguns textos aqui para a gente ir aprofundando nosso diálogo com a Física.
Por hora, promessa cumprida, a foto está aí!!!
Grande abraço e bom recesso!
Em breve postarei alguns textos aqui para a gente ir aprofundando nosso diálogo com a Física.
Por hora, promessa cumprida, a foto está aí!!!
Grande abraço e bom recesso!
02/05/2016
Fugindo do assunto do blog, ou não...
Depois de dois incidentes que provoquei no Facebook, resolvi
desativar minha página e não mexer mais com isso.
Entretanto, além do Face, tinha o costume de ler os
comentários feitos por leitores de edições virtuais dos principais jornais do
país – e alguns outros de outras partes do mundo, sobretudo para procurar
notícias sobre o Brasil e a visão dos extra-tupiniquins.
O que pude verificar é que escondidos por Nicks (apelidos)
aleatórios e esquisitos, as pessoas não têm mais direito de expressar suas
opiniões sem serem achincalhadas por aqueles que discordam delas. As ofensas
são cruéis.
Não foi para isso que criaram a Internet. A grande rede de comunicação
deveria estar proporcionando uma comunicação sadia e respeitosa entre as
pessoas e, em caso de algum deslize, desculpas deveriam ser aceitas.
Imagine que você está em um grupo de conhecidos e fala uma
besteira qualquer. Seus ouvintes podem protestar, discordar e querer saber por
que você pensa daquele jeito ou porque falou aquilo. Imediatamente, você se
explica e se verificar que
foi um fora, pede desculpas e fica tudo resolvido. Agora
imagine se isso acontece e alguém grava o que você disse e sai mostrando para
todo mundo o seu comentário infeliz. “Ouça o que o fulano falou; ele é mesmo um
crápula, sempre suspeitei que ele não prestava”... e vai por aí a fora.
O Whatsapp consegue ser ainda mais “perigoso”. Qualquer comentário
em discordância com a conversa pode gerar um conflito a ponto de desmanchar uma
amizade que ía se consolidando.
Isso sem falar na exposição muitas vezes falsa que as
pessoas fazem de si mesmas. A ostentação de uma felicidade que se resume aos
segundos necessários para uma foto. Depois, volta-se à vida ordinária, comum e
sem qualquer brilho que valha a pena ser exposta.
Aos amigos que me procuram no Facebook ou no whatsapp,
lamento, não estou mais logado. Comecei a usar computadores na década de 70,
aqueles grandes IBM; vi a microcomputação chegar ao Brasil em meados da década
de 80 e, em 86 adquiri meu primeiro computador. Em 1991, na USP, presenciei um
acesso à biblioteca do congresso nacional dos Estados Unidos e ao metrô de
Paris. Naquela época, qualquer acesso era caríssimo e só podia ser feito, a
partir do Brasil, através de grandes empresas ou universidades.
Ver hoje o que essa maravilha da tecnologia se tornou me faz
perder um pouco a fé na humanidade. Estamos mais distantes do que nunca. Nos odiamos
mais e não existe diálogo – apenas monólogos sem ética ou moral.
Quem sabe o sucessor do Facebook, do whatsapp e do twitter traga
um nível mais consciente de uso dessa onipresença que a Internet nos
oferece....
11/04/2016
Inteligência Artificial: o Homem criando seu fim.
Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum
(além de riqueza e inteligência). Eles estão todos aterrorizados com uma
possível “revolução das máquinas”. Também conhecido como apocalipse da
inteligência artificial, este é um cenário hipotético onde as máquinas
artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida – ou não vida –
dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e tornem-se nossos
senhores, ou, pior, eles podem exterminar a humanidade e reivindicar a Terra
para si mesmos.
Como a Inteligência Artificial pode destruir a humanidade,
de acordo com uns caras muito inteligentes
Mas este apocalipse das máquinas realmente pode acontecer no
mundo real? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Musk e
Hawking a expressar sua preocupação sobre este cenário hipotético? Podem filmes
de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, estarem certos, afinal de contas?
Vamos descobrir por que razão muitas pessoas importantes, mesmo os principais
cientistas, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por
que isso poderia acontecer muito em breve.
9. Eles estão começando a assumir nossos trabalhos
8. Eles estão começando a ficar mais inteligentes que
hackers humanos
7. Eles estão começando a entender o nosso comportamento
6. Eles vão em breve substituir nossos amantes
5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos
humanos
4. Eles estão começando a sentir emoções
3. Eles vão invadir nossos cérebros
2. Eles estão começando a ser usados como armas
1. Eles estão começando a aprender o que é certo e o que é
errado
Em uma tentativa de impedir a rebelião das máquinas, os
cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir
o certo do errado. Ao fazer isso, os especialistas esperam que elas vão se
tornar mais compreensivas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica
cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para
prevenir máquinas de exterminar a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de
Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, os
investigadores estão tentando incutir a ética humana nas IAs através do uso de
histórias. Isto pode parecer simplista, mas faz muito sentido. Na vida real,
nós ensinamos valores humanos para as crianças pela leitura de histórias para
elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do
errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.
No entanto, também há grande perigo em ensinar valores
humanos aos robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da
história humana, você vai descobrir que, apesar de serem ensinadas sobre o que
é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de produzir um mal
inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos
são capazes de tanta maldade, o que impede uma poderosa IA de fazer o mesmo?
Outro cenário possível é que alguma IA entenda que nós estejamos fazendo mal
uns aos outros e, portanto, precisamos ser controlados. Outra IA
superinteligente pode perceber que os seres humanos fazem mal para o ambiente
e, portanto, nossa existência esteja na verdade sendo prejudicial e que nós não
devemos mais existir. [Listverse]
Artigo completo em
04/03/2016
Gabarito de Termo
Galerinha do 2º Ano, o gabarito da lista de Termometria está ali ao lado, a sua direita.
07/01/2016
Física
A Física
Imagine um quarto na qual estão espalhadas as 5000 peças de
um quebra-cabeças. Algumas peças foram agrupadas e mostram a imagem de um
rosto, por exemplo. Outro grupo de peças deixa prever
a imagem de uma árvore.
Mas falta muito para que o quebra-cabeça forme uma figura única.
Isso é a Física!
Existem três físicas distintas: a física estudada no
colégio, a física voltada para a pesquisa e a física a serviço da tecnologia.
A física do colégio não deve pretender tornar ninguém expert
nessa matéria. Ela deve sim mostrar como o Universo funciona – pelo menos sobre
o que já descobrimos. Deve ensinar como as coisas funcionam e responder às
perguntas que incomodam os alunos a respeito da matéria e da energia.
Pretender que todos os alunos aprendam física a ponto de
resolverem problemas sem associação nenhuma com o cotidiano deles, tipo “um
projétil atravessa um bloco de madeira em um caminhão em movime
nto e blá, blá,
blá”, não faz sentido nenhum para alguém cujo talento é a música ou a
literatura. Mas saber que calor é diferente de temperatura ou que os tipos de
movimento dependem de um referencial ou ainda que a luz se propaga em linha
reta em meios homogêneos, isso enriquece, cria novas perspectivas em quem
aprende.
O problema da física começa no quinto ano do ensino fundamental,
quando as crianças deveriam estar completando sua alfabetização científica. Acontece
que a maioria esmagadora de professoras que trabalha com essa série, não teve formação
suficiente e consistente para encantarem seus alunos para a física das coisas e
as coisas da física. Não raro, elas repetem o que está no livro didático
deixando os alunos mais curiosos sem respostas para seus questionamentos.
Depois vem o nono ano. O professor ou professora com
habilitação para trabalhar com essas turmas é formado(a) em Ciências Biológicas
e teve apenas um semestre de Física e dois de Química. São eles os responsáveis
por mostrar de fato as duas Ciências para os agora adolescentes.
Geralmente o que acontece é que eles gastam muito tempo
resolvendo os problemas matemáticos propostos nos livros didáticos e raramente
a física ou a química experimental – que causaria algum impacto na aprendizagem
deles – fica de fora.
E aí chega o ensino médio. Pelo menos cinquenta por cento
dos professores que lecionam física são formados em Matemática. Estão ali por
falta de profissionais na área. Sabe por que? Quando um aluno começa a
sobressair-se na Licenciatura, são os próprios professores que recomendam que
ele migre para o bacharelado. Um curso de licenciatura que começa com quarenta
alunos, formará no máximo dez. Dessa dezena, metade vai direto para o mestrado
e quando terminam deixam o ensino médio e vão para o ensino superior.
Isso quando o professor de física não é formado em
engenharia. Esses são ainda piores, pois acham que os alunos têm que dominar a
Matemática de tal modo que sejam capazes de resolver qualquer tipo de problema.
Afinal, eles conseguiram, por que seus alunos não conseguiriam?
Eu não sou um pesquisar da Física Teórica. Sou professor de
Física e pretendo mostrar a meus alunos como essa matéria é bonita e
interessante. Gosto muito quando os vejo usarem aquilo sobre o qual conversamos
em seus cursos de engenharia ou outra carreira afim.
O maior orgulho de um professor é ser superado por seus
alunos.
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